Nem sempre estar próximo significa ter sintonia com o outro. Duas pessoas podem estar vivendo sob um mesmo teto e não mais terem ou perderem, com o desgaste da relação, o elo primordial que as uniu em tempos anteriores. Usei um relacionamento mais íntimo como o casamento, mas isso se aplica a todos os tipos de relação humana.
A distância com meu amigo (a), pode ser nada como pode ser quilométrica, entretanto se existe a sintonia fina haverá comunhão na qual mesmo que não se falem, tanto um quanto o outro, percebe que há consideração, respeito a ponto de se comunicarem sem ao menos se falarem pelas vias normais e convencionais.
As distâncias, nesses casos, são de ordem espacial e não mental. Nossa mente possui tantos mistérios a qual desconhecemos suas reais potencialidades. Longe de minha intenção adentrar assunto tão profundo, confesso desconhecer boa parte dos estudos recentes a esse respeito. Porém não podemos deixar de nos surpreender com as chamadas fatalidades ou coincidências que por vezes nos surpreendem como se fossem brincadeiras do além.
Poderia passar boa parte desse texto descrevendo as que vivenciei, contudo não é esse o foco.
Caros amigos leitores, tenho percebido que muitos dos que acessam essas páginas são de origens diversas:Estados Unidos, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Romênia, Malásia, Coréia do Sul, Japão, Ucrânia, Paquistão e obviamente meu país, meu amado Brasil. Sei também que nós brasileiros estamos espalhados como verdadeiros presentes pelo mundo afora. Confesso sentir essa proximidade em sintonia. Confesso que meus escritos me aliviam e até me fazem rir dos tantos nonsenses que escrevo e se consigo ‘com-partilhar’ é porque algo do que escrevo toca na alma dos que a este blog voltam.
A todos, meus agradecimentos e aos que virão sejam todos bem-vindos a esse multiverso de palavras que compõem cada universo que somos.
Andreia Cunha
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