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sexta-feira, 22 de julho de 2016

HÁ FINAL





A essência do amor, creio, 
reside no saber humano da existência da morte
A consciência da finitude
pelo menos 
deveria tornar o humano mais cônscio 
da responsabilidade com a sua 
e as demais espécies 
AC

Amor até a morte

amar é ter a morte por príncipe...
é saber que a vida segue seu rumo
rumo ao infinito.
o saber à morte enriquece a vida

"Há final", a morte enriquece a vida
de amor 

andreiACunha







segunda-feira, 11 de julho de 2016

PREST - ENTE



Inconsciente
consciente
Inconsistente
Ciente de sua massa amorfa
Torta
Tenta a porta
A janela
Abre o ente
Rente ao céu
É no chão
Que se segura
Secura 
A Água dura
Morre a fome
Deixa a forma
Se moldar
Bela recatada e do lar
Baila desatada e im-pÁr


andreiACunha











domingo, 10 de julho de 2016

EM NONADA




Por vezes me pego relendo algumas postagens antigas. Penso que seria melhor não ter escrito,
que meu silêncio me manteria na condição confortável do anonimato.
Tudo tão infantil e em processo com gosto de inaugural inacabado e estúpido de ser registrado.
Sendo isso o que for ou tendo o nome que for não me traz conforto.
Pode ter trazido no momento da explosão que fez nascer a escrita em palavras em um certo alívio.
Amadureci?
Penso que sim.
Mas não a ponto de entender que talvez o silêncio seja uma vocação.
que ele pode dizer mais do que se supõe dizer com palavras
que o mínimo pode se fazer máximo
e que o nada nem sempre é vazio
como se supõe ser.
Não me contento com a zona de conforto.

andreiACunha








sexta-feira, 1 de julho de 2016

PENSA MENTE

Inspirada em Viviane Mosé, escrevo:






o corpo do pensamento é o pensamento

 do corpo


consigo mesmo


com o mundo

 
frente e fundo


 
- a beleza do ver é a gestalt 


do devir 


do desver 


do ver 


do rever.



Grata por me co-mover. 


mo-ver.  ...


v (s) e r.  ...


andreiACunha