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terça-feira, 17 de novembro de 2015

POEMA NÃO ESCRITO




PÂNTANO TRISTE EM ESPANTO ESCORRE

CINCO METROS DE LAMA NA ALMA INFLAMA
ANTES DOCE AGORA MOVEDIÇO

NO FÉTIDO AMARGO CHEIRO A VIDA MORRE


A FAMÍLIA SEM SUSTENTO

SE PEGA NUM LAMENTO

AS PEDRAS NUAS, ESCURAS

ESTÃO EXPOSTAS

O METAL CORROSIVO DA GANÂNCIA ENCOSTA

O HUMANO ALHEIO DAS DORES DAS INFÂNCIAS MORTAS,


DAS VELHICES POSTAS


DAS PAISAGENS TORTAS
E EXPOSTAS

SÓRDIDA MATANÇA RATIFICADA NA DANÇA DA VIDA FINDA

DO DOCE, HOJE DO AMARGO

DO MEL O HOMEM FEL



andreiACunha







segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SENTINELA


SENTI NELA

A SENTIDURA

DO SENTIR DOR.

QUEM SENTE, SABE

O TAMANHO DE SUA SENTITENTURA

NA PROPORÇÃO DE SEU SENTIR A 

SENTENÇA

A SENTANÇA DA ESPERA

DO DES-SENTIR.

SÓ SE SENDO NADA

SE PODE DES-IN-SENTIR

NA POSSÍVEL ESPERANÇA

DE SENTIDO SEM TER TIDO

A ANTES SENTIDURA DE SUA DOR.

SENTINELA, SENTIMANTOS

UM NÓ NO SENTIDOR.


andreiACunha