Powered By Blogger

segunda-feira, 24 de junho de 2013

REVERSO



Seguirei sonhando apesar dos contratempos
Afinal, nunca pensei em tê-los a meu favor...
É na contramão do contratempo
E nos reversos
Que a vida segue fazendo a diferença.
Que, de fato, o mundo muda.
Que, de fato, os fatos seguem...


andreiACunha




domingo, 23 de junho de 2013

CLARICEJAR-ME-EI, CLARICE JÁ ME AMOS




Clarice tem a claridade no nome. Clarisse clara-se clareia-se. Ilumina a mina em mim na escuridão. Clareça-me, Clariça-me.

Mas quem disse que o clarear de Clarice é o translúcido da verdade é o aclarear da dúvida na existência? Quanto mais claro mais escuro fica e esse paradoxo fino e contraditório, condiz conduz com dança da vida interior, plena repartida de idas e vindas nos fragmentos dos espelhos que se quebram e jamais voltam a sua origem.

A originalidade está nos pêlos dos fragmentos. Mesmo plenos somos no outro e com o outro o pedaço que ilusoriamente forma a fôrma do espelho primordial. Perdeu-se essa fôrma, aliás perde-se a forma a cada dia de vida renova-se remonta-se recria-se na juventude na velhice na infância que não morre e nem deve morrer.

Somos, dessomos e dez-somos em um que se multiplica na infinitude dos universos que nos habitam. Seja no claro ou nos assombros das sombras na penumbra em busca do escuro que Clarice clareia o cloro da realidade clara sem clero no colo das palavras. Quero Claricejar-me a cada dia um pouco mais.


andreiACunha











sábado, 22 de junho de 2013

PRÓXIMATRAÇÃO: CAÔ X CAOS (CENSURA LIVRE?)



Cansou-se de ver, ouvir e saber de tantos disparates relacionados à corrupção e às falas referentes ao orçamento público de ‘não dá pra isso não dá praquilo’ quando para aumento de salários da população, infelizmente massacrada e esquecida pelos maiorais, mas não para os bolsos dos exmo(s) deputados, senadores e a corja mafiosa que adentram os palácios de terça a quinta como semana de trabalho.

O paradoxo chegou a um limite insustentável na qual é agir ou agir. Basta, agora, saber como. A novela dos caôs, os B.O(s) e o pitis de outrora apenas enrustidos na vizinhança, no bairro, na esquina agora tomou tudo: as Ruas, Praças, Avenidas do país inteiro.

Por anos a fio em que deixamos a ditadura e adentramos num processo democrático o que se vê são injustiças e interesses pessoais camuflados a serviço da panelinha que não larga do poder, assim como o cão faminto não larga do osso.

As ilhas da fantasia em suas esferas micro-macro perderam a noção fumaram cheiraram e injetaram demais de suas drogas alienadoras e alienantes. Tiveram overdose de ganância e agora estão pagando o pato tentando pegar a laço o povo para a forca.

No entanto, há uma imensa massa de manobra totalmente despolitizada para perceber a condição em que se encontram enquanto grupo ativista para determinados fins. Falta-lhes tudo, principalmente Educação, que dirá Educação Política. Estão sendo usados e abusados para escusos fins de elitistas dos zorros às avessas.

Buscar a solução pelas vias políticas como estão é pedir muito para quem a muito na plebe vive de esmolas salariais enquanto os banquetes rolam soltos em todas as esferas. Seria ‘infantilismo’ dizer que só no alto escalão o bicho pega gostoso e tudo degringola em pizza, panças cheias (leia-se cuecas, meias, sapatos, pastas, bolsos, jetons enfim...) e esquecimentos.

Assim como é ‘infantilismo’ dizer que uma única pessoa é culpada. Desde nossa tenra formação (pois ainda somos um país jovem) somos alvo de interesses alheios. Isso não justifica que em mais de 500 anos a coisa permaneça como está. Pois infelizmente o povo tem sua parcela de culpa sim. Deixamos acontecer!

E não é porque se está acordando hoje em 2013 que a Cinderela espera encontrar o Belo Príncipe novo e saudável. Vai ter de aprender a lidar com um velho ranzinza, O Casmurro, pois afinal ela também não é a jovenzinha virgem de lábios de mel. Temos todos olhos de ressaca em nossos corpos impregnados o desejo dissimulado de também sentir o poder. Cada um de um jeito: individual ou coletivo (institucional).

Essa é a verdade mascarada no Humano que nos habita. Somos seres competitivos ainda mais com o acirramento da economia, dos mercados em crises devido à instabilidade mundial. Sinceramente, somos apenas o reflexo dessa onda que se levantou bruscamente e que esperamos não culminar em terceira guerra (Historicamente o que parece ser inevitável).

O interessante é que as máscaras caem. Os caôs viram caos quando descobertos. O povo, sempre sub, tenta se elevar sobre as mentes dominantes embora sem a devida ordem e consciência do que poderia ser mais organizado e mais politizado.

O medo é a barbárie e o que virá dela como resposta extremista o que fatalmente ocorrerá (seja para o bem, ou seja, para o mal).

A seguir, cenas dos próximos capítulos.


andreiACunha













terça-feira, 18 de junho de 2013

JAGUNÇO IRONIA

... E QUANDO NADA MAIS FIZER SENTIDO,
AINDA NOS RESTA A IRONIA.
andreiACunha
A IRONIA É O HUMOR AFIADO
JAGUNÇO QUE NÃO MAIS CRÊ
NAS FALSAS ARMAS DO PODER
O QUE LHE RESTA É DESCONFIANÇA
A DESCRENÇA
A PINÇA
A ONÇA

andreiACunha




segunda-feira, 17 de junho de 2013

MANIFESTAÇÃO DO ACORDA


Acorda, galera
Há cordas
por todos os lados
sem acordo
a corda
vai roer o osso...
porque o impossível acontece...

andreiACunha






segunda-feira, 10 de junho de 2013

DECISÃO

 
sou a vida no seu mais ínfimo grão.

sou o doce, o amargo, o ácido
o perdão.

sou o escuro, a queda, a rotina
...
a ascensão.

a roda a porta o parafuso
minha própria confusão.

um eterno recomeço
um fim imenso
a água
o baço
o leito
do rio-braço

emancipação

andreiACunha