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domingo, 28 de outubro de 2012

TINCOMODO? IEU CUM ISSU? UM DESCONVITE









Nem sempre estamos preparados para lidar com aquilo que nos incomoda, justamente por causar uma sensação ruim é que abdicamos desses sentimentos que creio servem para nos ensinar algo positivo. Tolerância é uma delas.

'Mas quem disse que quero ser tolerante?' Podem dizer alguns. A escolha é particular no entanto, hoje nos deparamos com um mundo imediatista somente voltado para aquilo que proporciona o prazer sem notar que o oposto é vivo, orgânico e bem presente na vida de qualquer ser vivente.
Aprender a lidar com sentimentos e sensações negativos pode ser complicado quando apenas se busca uma vertente: o prazer.

Não caro leitores, não estou dicotomizando apenas em dor e prazer. Apesar de ser muito mais simples colocarmos as dualidades acima da diversidade, sempre um tanto complexa de se apreender.

O nojo, a ojeriza muitas vezes trazem à tona nossa reles condição de mortais, de 'semi semi deuses' ou melhor até semi homens mediante atitudes e comportamentos. Fica mais que evidente nossas fraquezas, nossas incapacidades, limitações, etc.

E por que isso seria produtivo, interessante ou educativo? Creio que tudo isso nos traga um pouco (talvez muito) da essência da humildade (a verdadeira), também nos estapeia com luvas de pelica tudo aquilo que arrogantemente produzimos como virtudes e consequentemente nos trarão sofrimentos desnecessários. Afinal, eles um dia virão com a capa embutida da passagem a qual tanto tememos chamada morte.

Portanto é por entender que por mais que fujamos dos incômodos e perceber que eles nos alcançam independente do tamanho das passadas é que posto essas imagens não como exercício mas sobretudo como reflexão.

Bom incômodo!!!!

Andreia Cunha








































sábado, 27 de outubro de 2012

DIAAMANTE: FAZENDO AMOR COM AS PALAVRAS



Em um relacionamento para se chegar as vias da intimidade faz-se necessário percorrer todo um caminho na qual se é possível adentrar as camadas mais densas que compõe o ser a ser envolvido.

Não, não é fácil visto que nós mesmos desconhecemos essa fina camada sempre prestes a se romper com o novo que geralmente nos sujeitamos a experimentar. Nossa essência volátil e em metamorfoses, nos torna seres estranhos até para nós mesmos, que dirá para quem quer nele talvez tomar posse: compreender, interpretar.

Por vezes, queremos sossego e quietude de nossos lados obscuros cientes deles ou não. Atiça-los é comprar briga: guerra. O mesmo se sucede com as palavras.

Para adentrarmos à alma delas temos de conquistá-las, estudá-las,entende-las até chegarmos a uma intimidade, uma comunhão com seus sentidos sutis. Exige amor, mais que paixão e tesão até o desnudamento delas e a provável união.

Belo é fazer amor com as palavras e se deixar transformar por elas a ponto de não mais viver sem sua companhia constante. Não digo que seja fácil esse relacionamento. Aliás, nenhum relacionamento o é. Tolerância, renúncia, vontade de estar junto e outras coisitas mais são ingredientes básicos dessa e de toda e qualquer relação.

Mas para isso não ser apenas um encontro fatídico e corriqueiro – o que considero um tanto impossível devido a sensualidade e experiência das palavras – há que se ter sobretudo paciência. Pá-ciência de escavar terrenos de todos os tipos e dificuldades. Garimpar e buscar a pedra mais preciosa para fazê-la luzir como deve ser o seu despertar.

Nós também saímos diferentes. Saímos semeados de suas origens, as fontes que nos sustentam e matam a sede que nos iluminam a mente para além dos bens materiais, pois elas também são sutis e espirituais independente do que nelas contém.  Seus significados é que dizem muito de seus níveis e tessituras. Somos nós que crescemos  ou elas que nos conduzem pelos percalços dos degraus dessa escada evolutiva?

AHNUC AIERDNA