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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DA MÃO AO UMBIGO: O EGOCENTRISMO



Abrir mão é comumente visto como perda. Mas nem sempre deve ser interpretado como tal. Por exemplo: abrir mão de situações negativas é dar brecha para que o reverso se mostre, é abdicar do pessimismo e se oportunizar a um renovo que pode trazer o raiar de um dia melhor, liberando os obstáculos que prendem portas e janelas, arejando as energias antes estagnadas por uma visão em atitudes centralizadoras e herméticas.

O importante do abrir mão é mudar, tendo ousadia de deixar para trás o que não está caminhando em plenitude de satisfação percebendo também que prender o que está aparentemente seguro entre os dedos não representa garantia de felicidade.

É ter a maleabilidade para lidar com as surpresas advindas pelos processos da vida sempre em movimento. Não deixa de ser ato de coragem que nos impulsiona aos sentidos e sensações em diferentes níveis de aprendizado e evolução, pois nos distanciamos somente do nosso eu e do nosso umbigo como centro do universo.

Quando nos proporcionamos essa liberdade, é possível a colocação no lugar do próximo, o pensamento no coletivo e como o que sucederá ao outro poderá igualmente afetar a mim mesmo que de maneira indireta.

Manter velhos conceitos é fechar não só as mãos, mas também os olhos e todos os demais sentidos enclausurando-se num ínfimo universo na qual o rei se chama Egocentrismo Absoluto cujo domínio não ultrapassa os limites do espaço ínfimo de um umbigo.

Andreia Cunha




Homenagem a Heidi, gambazinha vesga, que teve de ser sacrificada por conta dos descuido do bicho homem. Descanse em paz no paraíso dos seres iluminados, alminha linda...





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