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sábado, 1 de outubro de 2011

ELAS: FILHAS DA LUZ. FILHAS DAS TREVAS




Luz, a Deusa repleta de claridade considerada um grande bem àqueles que nada têm a esconder ou um mal para os demais, casou-se com o Escuro, também conhecido por Trevas.

Dessa união, surgiram belas filhas habitantes principalmente das cabeças infantis devido a seus aspectos vibrantes e intensos. 


Elas se chamam Cores. 
São alegres e de gêneros diversos. Habitam todos os corpos em densidades mais sutis e, por isso, as crianças têm maiores afinidades com elas.

Nesse caso não posso me omitir deixando de relatar um fato que muito me marcou: 
o momento em que vi pela primeira vez um arco-íris.

Este me parecia tão vivo que gostaria de eternizá-lo do modo mais natural a qual uma criança anseia: 
parar o tempo e ficar ali só olhando 
aquela novidade de vida. 


Óbvio que era impossível reter o tempo assim. Mas apesar de tudo consegui eternizá-lo no pensamento e até hoje ao ver um arco-íris, este jamais teve o deslumbramento de cores tão vivas quanto ao que vi naquela idade.

Passei a amar ainda mais as cores e quando escolhia alguma, elas sempre me pareceram carregar vida no sentido literal da palavra. 


Não mudei a opinião com o decorrer dos anos, aliás, apenas a aprofundei percebendo o quanto somos ligados a elas até mesmo para organizarmos nosso ritmo de vida.

Seja no mundo do trânsito, na comunicação da natureza em seus diversos fenômenos meteorológicos, na determinação da sobriedade de um evento ou no seu oposto, na estipulação dos mocinhos e dos bandidos, dos heróis e vilões em seus uniformes, nas decorações internas ou externas, nas diferentes estações do ano determinadas pela tendência da moda o que também não deixa de ser um meio de se ler o humor de uma pessoa incluindo o estado de espírito nas cores da aura e na ciência como a cromoterapia.

Quantas vezes, estamos tristes, aborrecidos e um mero encontro com alguém amigo transforma o cinza de nossa vida numa explosão de cores em felicidade? 
Ou nos abatemos com a tristeza de nosso semelhante seja este próximo ou distante? 


Se pudéssemos ver nitidamente nosso corpo está totalmente suscetível a uma infinidade de cores que regem esse universo ‘multi ‘em todos os sentidos.

Mas o que quero realmente com essa postagem é agradecer a todos os amigos que tem partilhado comigo esse dom que é a vida em sua variedade de cores. Cada um traz um tom diferente, indispensável para colorir um dia como uma nova possibilidade de se pintar um quadro sempre mais belo em relação ao dia anterior.

Graças à sabedoria divina em estabelecer luzes e trevas é que temos suas belas filhas agraciando a dualidade que nos habita abrindo-nos uma terceira via de entendimento do mundo sempre muito maior que só e somente dois.

Andreia Cunha






















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