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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O PROGRAMA FAZENDO PROGRAMA - CRÍTICA AOS BBBs E AFINS



A mente da massa bestificada pelos BBBs da vida e afins é estuprada diariamente e isso ninguém comenta. Sou daquelas que não perde o tempo assistindo a tamanho circo de quintal cuja finalidade é anestesiar o corpo e os sentidos para o conhecimento e o pensamento em reflexões produtivas.

Podem me chamar de desinformada e o que for... Desculpem-me os ávidos e  aficionados por tais ‘programas’. Acho até que o termo programa cai muito bem para a prostituição a qual muitos se deixam levar.

Realmente é só um programa fazendo programa que satisfaz quando não muito força o telespectador incapaz a gostar só daquilo. O que fica desse ato puramente ritualístico de orgia são os excrementos fétidos que não semeam, apenas poluem a mente com leituras fúteis e vagas que são consumidas pelo momento e que pior ainda plantam discórdias, egoísmo chamando-os de brothers – irmãos.

Isso sim é uma religião de tolos que se deitam e levantam com a ânsia de dar mais e mais espiadinhas alienatórias, quando seus interiores ficam cada vez mais a mercê da sujeira imperceptível em seus seres esquecidos.

Meu padrão de qualidade sou em que faço. Nenhuma emissora me determina o que assistir forçando-me a engolir no horário nobre – aquele em que todos os brasileiros cansados do trabalho diário – ligam sua tevê para descansar e se deparam com esse festival de horrores como padrão de ‘qualidade’.

Não se deixem bulinar por tão pouco e sem conteúdo. Não entreguem a seiva de suas vidas a essas orgias epiléticas e fugazes como modo de se manter informados, pois na verdade isso é apenas um veneno em altas doses.

Quando se percebe envenenado já é tarde.

Andreia Cunha








Um comentário:

  1. Amada Andréia,

    Parabéns pelo texto, definiu com propriedade o quanto é patético este tipo de programa.

    Essa celebração diária da mediocridade só faz sucesso porque somos orfãos da cultura.

    Adoramos rebolar ao som do funk, cantar créu, pular ao ver um gol, cambalear ao beber pinga, se ajoelhar e pedir sucesso a um Deus que exige o seu dinheiro pela televisão. Só não gostamos de abrir um livro e absorver o seu conteúdo.

    Assim somos vítimas da nossa própria estupidez, adoramos ser tangidos para o circo a milhares de anos, onde procuramos esquecer das nossas responsabilidades como indivíduos, e preferimos mergulhar na bestialidade coletiva.

    Linda e amada amiga, amo todos os seus caminhos e a sensibilidade que a fez optar por eles.

    Beijos com todo o meu carinho.

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