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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DELÍRIOS DE 'POR NO GRÁFICO'



Não apoio o fascismo, ou qualquer outro “ismo”.
 Na minha opinião, os “ismos” não prestam. 
Não se deve acreditar neles, mas sim em nós mesmos.
Ferris Bueller


Há muitas causas pedindo para serem adotadas como únicas salvadoras do mundo. Há muitos delírios sendo arrotados em nome de diversos ISMOS que sempre existiram e continuarão a existir porque o homem apesar das muitas sandices cometidas ao longo da História está sempre evoluindo como dizem religiosos, cientistas e afins.

Como sou apenas uma curiosa das ciências e das religiões tenho cá minhas dúvidas, mas por vezes deixo-me acreditar no progresso de todas as coisas seja no ramo da ciência e/ou da religião. Confesso que sempre oscilei entre razões e emoções. Sou um ser que inspira emoção e tenta expirar razão e vice-versa.

Há os que se julgam mais racionais, os mais emocionais. Sinceramente não sei dizer minha real condição, pois a cada momento estou mudando. Sou metamorfose ambulante e isso não quer dizer falta de personalidade ou caráter. Isso apenas representa que estou em constante ebulição com o que vejo, sinto e apreendo dessas noções.

Não dá para nascermos com determinados conceitos e ao longo da vida não modificá-los conforme as experiências. Sei que isso tem um ISMO filosófico. Entretanto prefiro ignorá-lo, pois rótulos e nomes são apenas meios de encaixar pessoas em moldes preestabelecidos e na verdade sinto-me tão amorfa quanto à água.

Tentar direcionar fatos para determinadas tendências estigmatizando-as é características dos que querem tomar posse do seu tempo, mas quem disse que apreendemos o tempo ao mesmo tempo em que o vivenciamos?

Sabemos com clareza que para termos uma visão mais profunda de nosso tempo, nada mais efetivo que a própria passagem do mesmo, assentando idéias que serão mais plausíveis após serem curtidas e envelhecidas.

Colocar em gráficos e mascarar números como se vê em pesquisas compradas é uma verdadeira pornográfica gráfica que só vem a demonstrar o delírio de muitos com relação a números que não condizem com a realidade porque os mesmos só expressam quantidade e não pessoas em si.
Hoje, olhamos comportamentos da Idade Média com verdadeiro horror, assim como para as idéias eugenistas tidas por muitos na época como verdades a serem postas em prática custassem o que custassem.

Apesar dos fortes conceitos em julgarem nosso crescimento evolutivo na atualidade, mesmo com as barbáries em violência, corrupções governamentais e afins, quem poderá afirmar que nossos descendentes não olharão nossa era com verdadeiro pasmo, o mesmo que nos toma em determinados momentos ao analisarmos o passado histórico?

Andreia Cunha









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