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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

INFINITO SILÊNCIO




Olhemos para o alto
Somos filhos das estrelas

É no céu
Na ínfima luz que a nós chega
e que há muito se apagou
que está nossa essência.

Somos de fora
Somos de dentro

Do dentro-entre multiversos
Infinitos
Ainda indecifráveis

Somos semente
Poeira alheia
De uma estrela mulher

Calo, tropeço num silêncio qualquer.

andreiACunha



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