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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

GERMINAR



Não busques na lonjura do vento
Podes não ter o devido tempo

Não desvies do teu horizonte
Não misture as águas e as fontes

Monte e remonte-se
no jogo da língua
No sussurro da vida
A cada dia a te deixar

Deixe as roldanas do céu
Desmanchar as normas em véus
De sentimentos em sentidos
Nas sílabas em tecido a coalhar

Da nata se faz o creme
És da vida, semente
A germinar

andreiACunha






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