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sábado, 24 de março de 2012

ARTE EXAGERO




Levo meus dias como 
se acordar fosse uma obrigação
E dormir, uma anestesia.

Não vejo graça em persistir na rotina
Que lenta se vai ou se ia

Não vejo na vida um alento
Um motivo em segmento.

Ando feito zumbi
Dormindo acordado

Tudo, andando,
 Ainda assim parece parado

Nesse emaranhado
Que se embola na mente
Quero mais é um pente
Para desembaraçar esses fios cachos-correntes
Que a cabeça se prendem
Dizendo-se cabelos

Ah quantos novelos
São meros pêlos nos joelhos.

Andreia Cunha








Um comentário:

  1. Amada amiga Andréia,

    Lindo e muito descritivo, pelo menos em relação a um sentimento persistente que tanto me incomoda.

    Parabéns pelo dom de colocar em palavras o que apenas o coração consegue tocar.

    Beijo do seu mais fervoroso admirador.

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