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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MAS QUE PENA!




Pena, mas que pena!

Frase corriqueira de se ouvir e igualmente falar mediante algo que não ocorreu como se previa. Nesses casos ninguém se lembra dos diversos sentidos que a palavra possui.

Podemos ter pena no sentido de penitência, de tristeza, mas há o tegumento que recobre as aves. Nesse último caso, pena é algo leve e suave capaz de proporcionar a ave vôos e proteção para seu frágil corpo.

Pensando nessa palavra, peguei-me refletindo que seja como for o sentido utilizado para a palavra, todos eles de alguma maneira colaboram para um benefício. Nós, enquanto humanos, é que não percebemos que tudo transcorre na mais perfeita comunhão.

O curso que por vezes denominamos penoso, futuramente pode se transformar em uma bênção. E a pena se reverte de penitência, tristeza para a suave alegria, plena em seu sentir.

Tudo é tão reversível nessa vida que não podemos negar que de uma dor pode nascer o amor nos giros da ampulheta, a mesma que nos consome lentamente a qual chamamos tempo.

Confesso, ter mudado certo estado de ânimo conforme meu pensamento se fixou nesse conteúdo. A mudança parte primeiro do interior. Esta é a verdadeira mudança a que brota da terra que existe em nosso coração e nossa mente ativa no constante pensar.

Creio que ao pensarmos com leveza mesmo nas adversidades estamos por fim colaborando para a fase contrária passar mais rápida e trazer a bonança e a aprendizagem necessárias a todo ser humano.

Que nossa pena seja tão leve como a pluma e que ela nos traga tantos benefícios quanto nos momentos de alegria. Isso é a vida.

Andreia Cunha









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