De onde é possível retirar forças para reestruturar o caos que se acerca sem pedir licença?
Por momentos nos sentimos só e vagos, folhas ao vento que vaga sem destino ou direção.
Em mim esse buraco negro tenta me engolir para que meu eu desapareça em meio à tormenta, entretanto luto como quem ressuscita da morte lenta e rasteja na sobrevida para contar a outrem o gosto da batalha. Ensinar e ser exemplo. Sair íntegro. Inteiro dos estilhaços e explosões cortantes.
Fragmentos.
Sou razão e desejo, sonho e pesadelo num intenso devaneio que delira em volteios.
Onde estou? E o que dizer ou fazer para esse ser com vida renascer? Há uma palavra mágica circundada de aura bela e fulgurante, mas ela não se pode sozinha revelar. Deve ser encontrada e lapidada em seu contexto glorioso.
Aos ouvidos ela sussurra com as ondas, a brisa e os floreios numa sinfonia em passeio que se agiganta como o princípio advento da divina criação.
Meu Deus interior se anima e então desabriga a palavra poesia da suprema UNIÃO...
E disse:
(H)aja...
E (H)ouve...
Andreia Cunha
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