Powered By Blogger

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

(H)-AJA, (H)-OUVE



De onde é possível retirar forças para reestruturar o caos que se acerca sem pedir licença?

Por momentos nos sentimos só e vagos, folhas ao vento que vaga sem destino ou direção.

Em mim esse buraco negro tenta me engolir para que meu eu desapareça em meio à tormenta, entretanto luto como quem ressuscita da morte lenta e rasteja na sobrevida para contar a outrem o gosto da batalha. Ensinar e ser exemplo. Sair íntegro. Inteiro dos estilhaços e explosões cortantes. 

Fragmentos.

Sou razão e desejo, sonho e pesadelo num intenso devaneio que delira em volteios.

Onde estou? E o que dizer ou fazer para esse ser com vida renascer? Há uma palavra mágica circundada de aura bela e fulgurante, mas ela não se pode sozinha revelar. Deve ser encontrada e lapidada em seu contexto glorioso.

Aos ouvidos ela sussurra com as ondas, a brisa e os floreios numa sinfonia em passeio que se agiganta como o princípio advento da divina criação.

Meu Deus interior se anima e então desabriga a palavra poesia da suprema UNIÃO...

E disse:

(H)aja...

E (H)ouve...


Andreia Cunha




Nenhum comentário:

Postar um comentário