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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

NEO (‘ARQUI-ARQUITEDURA’) CLÁSSICA





A arquitetura neoclássica sofreu influências das construções greco-romanas e renascentistas italianas do final do século XVIII a meados do século XIX. O movimento neoclássico em arquitetura iniciou-se por volta de 1730 com os arquitetos visitando a Itália e a Grécia; foi um retorno ao estilo clássico, superou o rococó, se tornou o estilo oficial da época. Foi um estilo arquitetônico que mostrou a influência e o poder das novas classes dominantes, tendo como unanimidade o apoio da burguesia, enfraquecendo de modo geral a aristocracia.

'Pena mesmo é ter sido distorcida a ponto de nos transformar em ínfimas criaturas. '
(grifo meu)


Não nasceu. Fora construído. Estrutura forte, imponente desde a construção. Somente o melhor dos melhores lhe formaria: mármore, granito, etc. O seu coração estaria para a altivez, para o orgulho de quem neoclássico desconhece outro padrão de beleza que não o natural, límpido e claro como sua máxima expressão da verdade.

Qualquer outra coisa considerada como arte estaria mesmo enjeitada no plano de coisa coisificada e sem sentido. Afinal, sua estrutura era a que todos preferiam como perfeição. Quem em sã consciência não almeja a perfeição? Somente os loucos recém-saídos da caverna onde, em seus exteriores, diziam habitar a cegante luz.

Ele, não. Ao contrário, permanecer no gosto da maioria era patamar divino a ser preservado no conservador da arte massificada e espalhada a ponto de humilhar seus súditos a meras peças prestes a morrer se preciso fosse pela causa. Seu comando era ditatorial, porém elegante e belo.

Soube desde o princípio tocar a alma humana e liberar-lhe o pior em instintos: a inveja, a cobiça, a ganância, orgulho-consumo das necessidades extremas de quem diz: vem ser feliz, aqui é o lugar, em slogans preceitos da religião sempre de olho na grama do vizinho do que para o seu próprio rabo.

Desumanizada, figura rastejante e rabuda se transforma perante toda a beleza cuspida em imponência enquanto a impotência deforma sua forma antes sagrada. Eis o homem perante esse mundo surreal.

Matéria,miséria, objeto, dejeto. O excesso do belo como quadro o transforma num Dorian Gray às avessas.  Afinal, é por dentro que se sente a podridão desmoronando suas estruturas apesar do todo aparente.

Por fora bela viola, por dentro... Ah vocês já sabem.

andreiACunha









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