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segunda-feira, 11 de junho de 2012

SÉQUISSO – O FALO DO FALAR




Não, caro leitores, não escrevi de maneira errada a palavra em questão. Esse foi o meio que encontrei para demonstrar meu repúdio à banalização que se vê a respeito do assunto. O que se faz entre quatro paredes fica e deve assim ficar entre elas... Ah se elas falassem!

O problema é que elas não falam, e quem fala, fala até o que não deve. Não, também não estou sendo moralista e nem falo contra o voyerismo. Olhar é tudo de bom, falo do falar. Essa última frase daria um estudo freudiano. Falo do falar... Surgiu do nada e até o acrescentei ao título desta postagem.

Assim como as palavras me surpreendem creio que deva ser o sexo entre quatro paredes: surpreendente, revelador, arrebatador na medida do amor e sua criatividade. O que parecem pregar é que deve ser sempre assim com qualquer um a qualquer instante: a fugacidade tecnológica mecanizada no corpo, e, na verdade, pincelam de mentiras o que no fundo só assim o será com o tempo, com a intimidade com a verdadeira troca de carinho com o ser amado e o tempo de convivência.

Da forma como mostram e banalizam parecem bestas no cio, nem digo animais, pois até entre eles há o tempo do cortejar. Percebam: até entre os animais há o cortejar – as tais preliminares. E, no entanto, alguns segmentos acham interessante colocar o ato sexual como se fosse o instinto bestial do ver comer e jogar fora o papelzinho do petisco.

Quantos megabytes de download, a velocidade do ser humano em suas ações voltadas para a conquista e o chegar lá. Antecipam a adolescência das crianças, não respeitam o ciclo dos corpos em suas diferentes idades e acham lindo e rentável. Muitas indústrias entram na questão.

Se pênis e vaginas falassem talvez pediriam maiores atenções como órgãos e não necessariamente o uso desenfreado. Lembro-me de um filme ou uma peça em que o ator caracterizado se fazia passar pelo pênis: era o Agostinho de ‘a grande família’, confesso morri de rir e o discurso era semelhante à parte do que disse até agora.

Tanto minha escrita no título quanto à forma de retratarem o tema pelas mídias demonstram claramente a manipulação e o tratamento errôneo do assunto para com aqueles que em seus hormônios em ebulição começam adentrar esse universo e até mesmo aos que já nele estão.

O meio manipulatório é confundir para dominar e eis a facilidade do processo: após tantas repressões, libertinagem é muito mais fácil do que ensinar os caminhos da libertação. Eis a questão.

Andreia Cunha




Um comentário:

  1. Minha amada,

    Não consigo entrar mais no msn, quando a energia elétrica acaba tudo fica desconfigurado, perco acesso a vários programas, incluindo o msn.Comprei um nobreak, porém ele só aguenta trinta minutos, como o período sem energia foi de doze horas...para resumir...fodeu tudo...rssss.

    Quanto a sintonia, ela continua perfeita, afinal somos semelhantes em vários aspectos, menos o físico, para a sua sorte...rsss.

    Te amo e estou com saudade.

    Beijo em você, muitod deles, cada um com mais carinho que o outro.

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