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terça-feira, 14 de maio de 2013

META-MOR: FASES EM CO-MOÇÃO





Assistindo a um vídeo senti-me tocada a posicionar-me perante o mundo interior e exterior também.

É o movimento que nos co-move seja no sentido racional,corporal,mental, físico e espiritual.
Nossas gaiolas mentais podem ser metamorfoseadas em asas caso nos movamos no sentido ‘de nós para nós mesmos’. Há um ritmo interno a qual precisamos parar para ouvir e nos guiar.

Tudo hoje é movimento, porém desorganizado e voltado para apenas os desejos mundanos. Algo dentro de nós anseia ser ouvido e movimentado no sentido que se faz sentir em cada qual.

No entanto, persistimos na loucura ensandecida dos moveres sem comoção. Nada mais nos toca como quando éramos crianças. Nada mais de bom e do bem nos surpreende. Valorizamos mais os aspectos negativos sempre muito mais focados pela mídia.

O que temos em nós são as nossas trevas clamando por luz na vontade de serem guiadas por um algo superior a qual chamamos Deus.

Não importa o nome, importa sim é dar a isso um sentido além de templos externos. Afinal,  carregamos um templo interno e é com ele que temos fatalmente de conviver até nossos últimos dias de bênçãos nessa vida.

A mente se move, mas não sabemos lidar com seus ritmos, pulsos e melodias. Somos apenas conduzidos no tango e de tanga nos vestimos sem conhecer a roupa ideal para nos colocarmos cientes desses co-moveres de momentos e movimentos.

As ideias que temos, as reclamações que fazemos,  os sonhos e os mais íntimos desejos são sufocados pelo que acreditamos real e nisso forçamos nosso corpo a um nível  insuperável de estresse. Pensamos e não sabemos pensar com direcionamento a conduzir a dança do presente como construtora do futuro.

Abdicamos do presente do tempo presente pensando ser o de amanhã melhor que o de hoje. A intensa busca sem retorno, pois em nossos pensamentos sempre haverá um amanhã mesmo que este fatalmente não exista pelos infortúnios a que estamos sujeitos.

Rejeitamos olhar para o fatídico Fim e queremos nos eternizar ironicamente como estátuas do agora, das aparências...  enquanto o vivo ou morto é no logo ali na curva das esquinas que virão.
Metamorfoseemos-nos. As cascas ficam os movimentos mentais não.

andreiACunha

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