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sábado, 20 de julho de 2013

PERENE PUNIÇÃO




É no calmo sereno da dor
Que é visível
A morte em dissabor...

O sabor não mais diz:
Não é no doce, nem no amargo,
Nem no suave, nem no ácido
Que se sente...

É no neutro que se prefigura
A vida vista na sensação
Do dessentir...

A indiferença esmaltada e mantida
A calma cantada e contida
No mergulho explosão da alma diluída...

Saliva engolida
Como o sumo da paixão

Era um copo de veneno
Lá em cima do piano
E o eu... Simplesmente
 Escafedeu...


andreiACunha




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