... E o líder do grupo não se contendo perante as injustiças vividas por sua classe, sentado em um imenso caixão, levanta-se e com a pá que usa para abrir buracos grita:
- Independência ou morte!
Ao que os inúmeros companheiros respondem com ‘Salves’e ‘Vivas’ . Mas seus protestos não são ouvidos (não de modo favorável como pensavam).
Pelo contrário, os soldados responsáveis pela segurança avançam sobre os insurgentes e os capturam uma a um para que parem com aquela balbúrdia no dia em que o Imperador daria seu exemplo de democracia: o primeiro dessa terra.
O brilho deveria reluzir sobre Ele, D.kassab, e não sobre os coveiros.
Afinal já dizia o ditado, “deixai os mortos enterrarem seus mortos”. Por que deveriam causar tumulto justo no dia marcado para o grande ato de liberdade de expressão? Povo sem inteligência!
Como foi ordenado, todos foram presos e a cena agora estaria livre para o discurso do Imperador que não se fez de rogado e assumiu a autoria da frase do líder dos coveiros como sendo seu máximo discurso. Às margens do ‘Ipiranga’ berra:
- Independência ou Morte!
E foi esta a cena que ficou para a história.
Do outro lado da cidade as forcas eram preparadas para a morte de cada um dos coveiros que resolveram num ato de rebeldia demonstrar seus desejos e sonhos por uma vida melhor.
Basta saber: quem os enterrará?
Basta saber: quem os enterrará?
Andreia Cunha
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