Um aparente, alheio e destemido ser resiste e persiste no jogo da vida-subida e poder.
Em um salto, de quem bailarino absorve a dança da vida, surge do nada e para o próprio retorna não sem antes deixar suas marcas naqueles e para aqueles que tiveram o dom do olhar e o perceber.
Não acredite que seu poder está no comando das massas a rédeas curtas. Sua força vem das entranhas da terra que como útero o alimenta e também o sujeita as dores do mundo.
Esse é um verdadeiro ato materno e de amor: sujeitar o ser que se ama a dor do aprender para viver além do simples pensar conhecer.
É na experiência que a lida se faz concreta e a justiça se revela pela luta partilhada convivida. Tem que ser assumida das esperanças recolhidas em potes enformados e libertá-los para que por fim o sonho caminhe para sua realidade.
Isso tudo faz parte. Isso enfim é arte.
ANDREIA CUNHA
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