Sou traída pela minha própria mente que sabe o que fazer, mas não manda ao meu corpo o mesmo estímulo em conselho-prevenção.
Sinto-me de Pavlov o cão que quando toca a sinetinha baba porque é hora de comer. Uma cobaia de pesquisa-anotação, um experimento de behavior. Quero morrer e em outra fase reviver mais forte para a lida do que este eu que agora caminha ainda sem noção de direção.
Onde está nisso tudo a razão de se viver? Sinto a vida líquida escorrer por entre os dedos frouxos e desobedientes que mais do que correntes prende e me suspende em um mundo- parecer.
Ah a mente mente mas transcende a futilidade dos espelhos que pensam só em ter.
Teres e poderes não os anseio, pois o meu desejo é o simples passar-ver a beleza desse mundo sem a maldade-cria que habita o bicho-gente.
Quero ajuste-correção ‘dizida’ do meu eu para meu mim sem regra ou exceção.
Viver meu eu-amor em mais de um. Quero meu composto que se junta a outro nome para unidos em harmonia nesse mundo poder sobreviver.
Andreia Cunha
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