Harém é, para a cultura árabe, a parte da casa proibida a homens de fora.
Em outras culturas, porém, o termo significa o conjunto das mulheres
de um matrimônio poligâmico.
O harém tradicionalmente era cuidado por um eunuco do sexo masculino,
ou seja, um homem castrado pela mulher mais velha do sultão
justamente para não se envolver com as mulheres de seu patrão.
Em contrapartida, alguns ou muitos eunucos
desfrutavam de fama, dinheiro e poder.
Os reis persas possuíam harém e eunucos já no século VII a.C.
Ainda há haréns em países muçulmanos, bem como eunucos,
mas ambos são relativamente raros.
A poligamia, que geralmente é a condição necessária
para ter-se um harém, requer posses,
porque o marido tem de prover às necessidades
de todas as esposas, filhos e agregados,
bem como manter numerosa criadagem.
Wikipédia
Quando foi escolhida achava que levaria vida de princesa. Tudo mudaria e seria o objeto de adoração de um homem. Mal sabia ela a controvérsia que era viver num harém.
Sua família sempre teve condições financeiras modestas, entretanto era sua beleza que encantava mais que qualquer outra coisa. Por isso, a escolha dentre tantas outras belas que adornariam o opulento palácio do Sultão. Caso este, dela se encantasse poderia futuramente ser considerada a favorita. Mas por enquanto a única mulher com poderes dentro daquela luxuosidade de lugar era a Valide, mãe do homem mais poderoso do palácio.
Era um sonho romântico imaginar que teria sempre mais as regalias do que as obrigações. Mas estas existiam e não pensem, caros leitores, que tudo se transformava em orgia desenfreada. Nossa cara menina sonhadora, que agora vive nesse mundo, tem regras a serem cumpridas e todas bem estabelecidas. Afinal, muita mulher unida pode ser um imenso problema.
Há as escravas que se encarregam da limpeza da casa e dos demais serviços, há as amantes e as esposas oficiais sempre à disposição da vontade de seu amo e senhor. Caso este chame uma delas, como já aconteceu com Asima Fatinah, esta deve estar pronta para ser levada por um soldado eunuco até o sultão para agradá-lo.
Há muita competição entre as mulheres, pois suas vidas são destinadas a banhos, massagens e fofocas para garantirem os luxos como quartos suntuosos com eunucos particulares e as demais regalias.
O que aconteceu com Asima Fatinah infelizmente foi um infortúnio: apaixonou-se pelo seu senhor.
Mas como todos os sultões, este oras dizia que a adorava e que era sua preferida, oras nem a percebia ignorando-a por completo. Isso lhe acarretou muita tristeza e por fim depressão: tomava remédios para perder o apetite e fazia exercícios ao extremo para manter o corpo esbelto para atrair a atenção do amado. Tudo em nome da eterna juventude e do manter as aparências.
Ambicionava ser a esposa favorita, entretanto não passava de uma simples odalisca.
Andreia Cunha
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