Quando a palavra não basta,
os gestos se anulam e o silêncio é ensurdecedor,
o chão ondula a mente gira e o corpo fenece.
A incomunicabilidade é o ato mais triste para separar
aquele que dela precisa para continuar vivendo.
Sou um ser de palavras, de sons para me entender
e se fazer presente nesse meu mundo repleto
de signos em constante ressignificação.
Calar-me e fazer-me calar é o esquecimento.
Ato bem pior que a própria morte.
Na morte ainda se lembra, se revive...
no esquecimento, um rio morrendo
desalento relento sofrimento
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