As lentes eram a extensão de seus olhos
Com elas, Henri Cartier Bresson registrou desde os sentimentos, as dores, as indiferenças, as perspectivas humanas, bem como sua obra fotográfica continua instigando nossa mente com a curiosidade do entender o acontecido no momento em que a cena foi registrada.
Fatos, pessoas, objetos e ações ganharam mais que meros significados, e até hoje são capazes de nos proporcionar reflexões que vão além da imagem. Suas fotografias são verdadeiras poesias. Chocam-nos, por vezes, faz-nos rir com o lúdico e nos surpreendem com o que o inusitado proporciona e só um olhar atento como o dele conseguiu enxergar e registrar no átimo do momento.
Eis a beleza de seu olhar.
Uma mente que viu e inspirou e continua a inspirar até hoje nosso tosco olhar a se exercitar nessa arte que é o ver além do olhar.
Não é a toa que suas fotos são consagradas e apreciadas por tantos outros fotógrafos que o vêem como um ícone de sua área. Ele é um poeta da imagem que com seu olhar foi capaz de eternizar momentos únicos.
Essa é a magia viva de sua obra: produzir pensamentos por meio das imagens captadas pela paciência do saber esperar pelo momento supremo.
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