Inadmissível em pleno século XXI vivermos sob o estigma da
seca no nordeste e as chuvas torrenciais e devastadoras no sudeste e em outras
regiões do país.
Não há meios de se acabar com isso? Claro que há. Até uma
criança em seus incautos atos teria a ideia de apanhar essa chuva, tratar desse
agueiro todo e levá-lo até os confins de quem precisa.
Falta iniciativa, falta vontade e no mínimo há uma parcela
bem grande de egoísmo interligado à ganância e muito ‘tira proveito’ dessa
triste e pobre situação. Afinal o que se prometerá nas eleições seguintes, se
não tiver o que se prometer?
A nós, seres comuns sem fins de poderio, fica um gosto de
calamidade por ver tantos perderem seus tudos incluindo suas dignidades e tendo
que se refazer como fênix a cada ano, pois a história é cíclica e com tempo
determinado a acontecer.
Onde ficam as almas dos governantes que durante um ano
inteiro tiveram a oportunidade e não a fizeram a não ser em palavras douradas
cravejadas de brilhantes?
Confesso não somente ter nojo da raça ‘rouba, mas faz’ do ‘promente’
em promessinhas vãs mas também desprezo pelos que vendem suas almas para se
assentarem nos tronos descartáveis do poder pendurados nos cabides partidários.
O que falta? Igualmente aos que perdem: tudo – consciência política,
educação, e valores que só se aprendem em casa com exemplos de caráter e
honestidade.
Ah, educação como fazes falta enquanto te deixam aí
adormecida nos dicionários à espera de teu levante por si só.
andreiACunha
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