Não busques na lonjura do vento
Podes não ter o devido tempo
Não desvies do teu horizonte
Não misture as águas e as fontes
Monte e remonte-se
no jogo da língua
No sussurro da vida
A cada dia a te deixar
Deixe as roldanas do céu
Desmanchar as normas em véus
De sentimentos em sentidos
Nas sílabas em tecido a coalhar
Da nata se faz o creme
És da vida, semente
A germinar
Nenhum comentário:
Postar um comentário