Não serei a carranca a olhar-me do passado na construção de
um futuro que estou para plantar. Essa semente merece cuidado, carinho e, por
isso, o melhor de minha aparição.
O que fica do passado é aquilo que eu mesmo optei por meio
da memória escolher. Não há motivo para ‘ser-me’ o pior do que um dia sem
querer pude fazer. Sou aprendizado pelo tempo, mobilizado pelas vontades,
evolução em ebulição e movimento.
Comovo-me no hoje e com o hoje remexendo na terra do
presente que me fruirá em possibilidade de um novo amanhã-ser.
É no amanhecer que o brilho de um novo dia me traz a luz dos
sentidos perceber mais que dos olhos abertos sem antes ver.
andreiACunha
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