A
arquitetura neoclássica sofreu influências das construções greco-romanas e
renascentistas italianas do final do século XVIII a meados do século XIX. O
movimento neoclássico em arquitetura iniciou-se por volta de 1730 com os
arquitetos visitando a Itália e a Grécia; foi um retorno ao estilo clássico,
superou o rococó, se tornou o estilo oficial da época. Foi um estilo
arquitetônico que mostrou a influência e o poder das novas classes dominantes,
tendo como unanimidade o apoio da burguesia, enfraquecendo de modo geral a
aristocracia.
'Pena
mesmo é ter sido distorcida a ponto de nos transformar em ínfimas criaturas. '
(grifo meu)
Não nasceu.
Fora construído. Estrutura forte, imponente desde a construção. Somente o
melhor dos melhores lhe formaria: mármore, granito, etc. O seu coração estaria para
a altivez, para o orgulho de quem neoclássico desconhece outro padrão de beleza
que não o natural, límpido e claro como sua máxima expressão da verdade.
Qualquer
outra coisa considerada como arte estaria mesmo enjeitada no plano de coisa
coisificada e sem sentido. Afinal, sua estrutura era a que todos preferiam como
perfeição. Quem em sã consciência não almeja a perfeição? Somente os loucos recém-saídos
da caverna onde, em seus exteriores, diziam habitar a cegante luz.
Ele, não. Ao
contrário, permanecer no gosto da maioria era patamar divino a ser preservado
no conservador da arte massificada e espalhada a ponto de humilhar seus súditos
a meras peças prestes a morrer se preciso fosse pela causa. Seu comando era
ditatorial, porém elegante e belo.
Soube desde o
princípio tocar a alma humana e liberar-lhe o pior em instintos: a inveja, a
cobiça, a ganância, orgulho-consumo das necessidades extremas de quem diz: vem
ser feliz, aqui é o lugar, em slogans preceitos da religião sempre de olho na
grama do vizinho do que para o seu próprio rabo.
Desumanizada,
figura rastejante e rabuda se transforma perante toda a beleza cuspida em
imponência enquanto a impotência deforma sua forma antes sagrada. Eis o homem
perante esse mundo surreal.
Matéria,miséria,
objeto, dejeto. O excesso do belo como quadro o transforma num Dorian Gray às
avessas. Afinal, é por dentro que se
sente a podridão desmoronando suas estruturas apesar do todo aparente.
Por fora bela
viola, por dentro... Ah vocês já sabem.
andreiACunha
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