A densa profundidade de meu ser agora vivencia uma inesperada subida na busca de uma nova vida.
Sinto-me adentrar muitos universos e ao mesmo tempo não pertencer a nenhum deles especificamente. Sou volátil e quando penso estar inserida num ambiente já me vejo às voltas de outro que traz um renovo do pensar e do viver.
Até que ponto isso é bom? Sinceramente não sei explicar. Deixar-se preparada para as novidades pode ser uma atitude positiva por não estagnar a mente, mas pode causar ansiedade na tomada de decisões devido à volatilidade com que tudo acontece no interior.
Sinto que estou num contexto decisivo que me trará muitos renovos e igualmente ansiosa pela possibilidade de vivenciar meus medos antes nunca tão remexidos. Se é um tanto da idade juntamente com a maturidade? Talvez...
Talvez na vida da gente chegue uma fase em que os medos precisam ser vencidos, superados, em que portas e janelas precisam ser desvendadas para deixar o sol adentrar o ambiente úmido e resguardado pelo período de inverno.
Sinto-me primaverecendo e até ouço os pássaros anunciando o nascer desse novo eu que quer amanhecer, num novo modo de ver, viver e sentir.
Simplesmente ir...
Andreia Cunha
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