O bafo do teu desabafo me inebria
Sou capaz de vomitar
com seus torpedos linguísticos
sempre ácidos e sombrios.
Não tens nada de bom a oferecer
A não ser esse vinagre
Que nem a tempero serve?
Blindar-me-ei contra sua língua ferina
E suas investidas sulfúricas
Que curtindo o curtido
Tenta corroer minha pele
Em teus sonhos, já desvanecida.
Tanto me repele que te ex-pele
Basta do tudo se repete.
andreiACunha
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