Não quero ser a mão fria
Pousando em teu peito quente
As dores que do mundo suporto.
Há muitas alegrias a serem reproduzidas
Dos sonhos que vivem em teu ser
És menina, graciosa pronta
Para abrir as portas da ingenuidade...
Que não seja por minhas mãos
Sem esperança que tu descubras
A falta de doçura, as terríveis desventuras
De quem sofre clamando da morte um alento.
Duras penas se vive além deste colo
Que como mãe te embala febril de amor e de doença
Que seja teu viver em sapiência,
Luz para a justeza de quem um dia de ti precisar.
Sou apenas barro, sopro e obediência àquele que me chama.
Por isso, por ti clamo mais que bênçãos...
E deixo para lá minha função
Que bem mais que essa unção
Sei que te fará falta.
No entanto, saiba que te amo e por ti me entrego
E tenciono as mais lindas canções
De vida que te ninam contra o mal.
Eis aí meu amor descomunal.
Andreia Cunha
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