O teu canto em pranto
na amada lira
me consome a fome
e constrói
a vida
Na armadura nua
de alma cristalina
me clareia a lua
que
segue sua lida
Um desejo insano
me provoca e cria
e sento na rua
e durmo na
pia
Deito em teu leito
com entusiasmo
como em teu peito
longe do
marasmo
Sou senhor do norte
que foge da morte,
mas que sabe o tino
que tem seu destino
Essa é minha sorte
e tua alegria
porque te partilhas
nessa
alegoria
andreiACunha
muito bom. Você já publicou algum livro ?
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