Pra que tanto medo se como diz o ditado popular quem não
deve não teme? Essa deveria ser uma pergunta de fácil resposta em relação a
tanta espionagem, que se faz e se diz comum a todos os países perante o
maxi-mega-tera-dominio dos países 'ultradesenvolvidos'. No entanto, o que se
percebe é que algo muito podre cheira e se espalha pelos ares quando o excesso
chega a punir pessoas comuns e sem evidentes contatos com os chamados
terroristas.
Seria terror alguém ideologicamente se sentir invadindo a
vida alheia e com isso mudar de postura ao longo de seu percurso de vida? Creio
que Snowden simplesmente se viu como peça de um jogo mediante a ousadia da
audaciosa inteligência americana ao espionar a vida governamental e quiçá de
comuns e reles mortais de outros países.
Creio que entre o que se diz normal e as atitudes de
extremas existem muitas diferenças e o medo, ou pior, pavor, demonstram apenas
o quão perigosas eram essas informações. Infelizmente, sabemos que o dito big
brother é muito maior do que se pensa e que querendo ou não nossas informações
são acessadas massivamente.
Afinal, se desde a década de 50 ou 60, os governos por conta
da guerra fria já tinham acesso a internet mesmo que de uma forma mais tosca
que dirá agora com todas as tecnologias que pensamos ser as mais avançadas
sendo destrinchadas e acessadas por nós
-'civis comuns'... Com certeza essa espionagem consta com acessórios
muito mais eficientes do que os mais imaginativos filmes de James Bond como
agente 007.
Tenho meus secretos não tão secretos receios quanto a tudo o
que vem acontecendo no Brasil e no mundo e suas reais influências americanas no
sistema com suas 'armas' mirabolantes.
Penso, e talvez sejam apenas pensamentos de uma mente
imaginativa, de que agora nesse momento em que teço esse texto, alguém do outro
lado obscuro da espionagem já saiba que meus toques formarão tais e tais
palavras costurando previamente o que já tenho em mente e concluindo antes de
mim o que tenho para dizer - microchips nas bebidas, quem sabe até na água que
se bebe.
Não, mas não tentarei cortar os pulsos para encontrar o
microchip ou coisa do gênero. Pois creio que antes dessa tomada radical de
decisão, o conhecimento desse esquema ardiloso me faz perceber o que deveríamos fazer
e o quanto devemos nos aprimorar no conhecimento para sermos
menos manipulados por mídias e ideologias encaixotadas por quem nos quer fazer
de fantoches do poder.
A saga da educação permanece, mas não especificamente a dos
bancos escolares também contaminados pelo processo... São nas leituras de livre
escolha e na formação consciente do pensamento pessoal que simplesmente se pode
virar o jogo.
A mente pode nos mentir caso continuemos a procriação do
sistema, mas ainda assim a mente pode nos libertar quando passamos a perceber o
quão peças podemos ser nesse quebra-cabeça que nos querem meter a formar.
Montemos nossa própria imagem e não apenas a que nos querem
fazer montar. Eis a questão.
andreiACunha