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terça-feira, 29 de agosto de 2017

PER








Não quero a rigidez
Da anestesia perpassando meu corpo insano
Não quero tampouco as máscaras
Ditando falsas verdades em minha face
Quero-a nua
Lua clara límpida e plena

Não quero a injustiça travestida
De ilegítima moral permeando a densidade desse corpo
Não quero o aprisionamento
Da liberdade que me escraviza em sua primazia
De não me ser
Sujeito sem jeito pra fôrmas

Quero-me ser sendo o que sou
Quero-me ser que se desfaz
Nos dias per-seguindo-se de nós.

Eu e mins de nós
mEus.
D’eus


andreiACunha




















terça-feira, 25 de julho de 2017

TIRA DE PALAVRAS




TudemSe, NademSi
dúvida da vida, 
da lida lida.
Retirante lei dura. Leitura
Palavras lavram meu ser
Pa(s)z lavram  o Ser Sir
Not to be Bes, tá.

andreiACunha





terça-feira, 11 de julho de 2017

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A SOMBRA DAs SOMBRAs



O que vemos do mundo 
são as sombras das palavras. 
Elas, por suas representações, 
são intangíveis 
enquanto realidade p/ nós. 
andreiACunha.


sábado, 20 de maio de 2017

DO AGORA



A dos infinitos erros
Sou.
Hesitante, vacilante,
porém persistente.

Vou.
Sigo sendo, sorrindo ao sol
Não temo o mau.
Mal
Sou
Bem me vou

Bem sou

Sol
Sal

Vinde a Nau...

andreiACunha








segunda-feira, 6 de março de 2017

ASSOMBRAZ-CUBAS



Aos pretensos detentores do poder digo-vos não é com emplastro que se curam as dores da alma... Inútil fui, deixei-me enlevar nessa vida de “futilezas”. 
Cavalguei um hipopótamo e deparei-me com a inexistente natureza humana. Delirei-me e resgatei toda a minha existência tendo em vista os primórdios repetitórios e repetidos ante meus olhos vistos...  Sorte a minha ter tido a sabedoria de não ter tido filhos embora os quisessem. Não seria bom pai como fui bom amante no auge do amor. 
Percebi que na morte não se desintegra, mas se reintegra a um uno maior que nos proporciona esse reencontro anormal fora da matéria. 
Sinto os vermes roendo-me ainda desde a data desses escritos no século xix. E apesar da longa data desse fatídico verme vejo que muitos ainda sonham com o emplastro que poderia vir a curar as dores que também vivenciei em vida. 
Cobrer-me-ia desse emplastro e ainda assim não poderia curar minha alma nem livrar-me do vento que assomou meus pulmões ao abrir a janela em busca de ar fresco... Aliás, ar fresco que nunca procurei, respirei-me em ares viciados borbolete-ei-me como aquela negra que posou naquela que enganei por ser bela, porém manca.
Manco fui “não nada fiz” neguei uma vida como em pausa de jogo infantil no lançar de dados e esperar a próxima jogada. Desperdicei-me. Pretensiosamente vi e vejo desmanchando-me nessas palavras pois não tenho mais corpo a não ser daqueles que por ideia assumem esse caráter que outrora tive e ainda tenho nesse desnarrar-me. Sou Braz, o Cubas de meu pai.


ac