É no calmo sereno da dor
Que é visível
A morte em dissabor...
O sabor não mais diz:
Não é no doce, nem no amargo,
Nem no suave, nem no ácido
Que se sente...
É no neutro que se prefigura
A vida vista na sensação
Do dessentir...
A indiferença esmaltada e mantida
A calma cantada e contida
No mergulho explosão da alma diluída...
Saliva engolida
Como o sumo da paixão
Era um copo de veneno
Lá em cima do piano
E o eu... Simplesmente
Escafedeu...
andreiACunha
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