Comi um sonho... Pobre dele, estraçalhei-o em minha vontade
de boca aguada. Queria sentir seu creme doce misturado as papilas gustativas e
saliva no ruminante mastigar de quem sonha e degusta antes o doce em pensamento.
Talvez para ele um pesadelo, para mim, suave tormento de
quem almeja emagrecer.
Passou, passou agora o pecado foi cometido e o sonho, vítima
desse algoz faminto, só existe na barriga-lua-crescente e na cabeça minguante
esperando queimar suas calorias.
ANDREIA CUNHA
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